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Úlceras de pressão

Escrito pelo nosso Medical Knowledge Team

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Visão geral

Uma úlcera de pressão, também conhecidos como úlcera de decúbito ou escara, é uma ferida provocada pela pressão prolongada sobre a pele. Os locais mais comuns de úlceras de pressão são os calcanhares, tornozelos, quadris e cóccix. Os idosos, pessoas acamadas e os cadeirantes têm maior risco de desenvolver esta condição. Os sintomas podem incluir dores no local, pele vermelha ou roxa, um corte ou rompimento da pele e, finalmente, uma ferida grande dolorosa aparece podendo aumentar com o tempo. O diagnóstico geralmente tem como base os sintomas e a aparência da pele no local afetado. No tratamento toma-se medidas para evitar pressão sobre o local, permitindo que a ferida cicatrize e feche. Se a ferida é pequena, pode-se ter uma boa cicatrização, mas quando são úlceras grandes e complicadas podem levar semanas ou meses para cicatrizar.

Riscos

A pressão exercida na pele é a principal causa das escaras. Uma causa comum é ficar deitado sobre uma determinada parte do corpo por muito tempo. Algumas pessoas desenvolvem esta condição devido ao atrito de um dispositivo ou uma superfície áspera se esfregando repetidamente contra a pele. Esta pressão constante sobre uma área danifica as camadas superiores da pele. Se a pressão continuar, também pode causar danos nas camadas de gordura e músculos sob a pele. Normalmente, essa pressão causa desconforto muito antes de provocar danos na pele, pois as pessoas se viram ou mudam de posição de forma a aliviar o desconforto. Esta condição ocorre mais comumente em pessoas que não têm consciência da pressão que é causa do desconforto, ou que são incapazes de se mover para trocar de posição na cama para aliviar a pressão. Os idosos e as pessoas acamadas por muito tempo são os que têm maior risco de contrair esta condição. Pessoas que sofreram lesões na medula espinhal, ou outras condições neurológicas que afetem o movimento e a sensação correm também maior risco. Condições que afetem a circulação do sangue, como o diabetes ou a insuficiência venosa crônica também aumentam o risco de desenvolver escaras.

Sintomas

Os sintomas típicos são a pele avermelhada ou arroxeada na área afetada, a pele fica mais suave e mais fina do que a pele em volta, uma ruptura na pele, e uma ferida larga e aberta. Estas tendem a ocorrer em áreas ósseas, tais como na região do cóccix, quadris, tornozelos e calcanhares, embora possam ocorrer em outras áreas. A área afetada pode estar dolorida, se a pessoa afetada estiver sem a sensibilidade normal da pele, o que contribui para a formação da ferida. Se houver uma infecção, pode haver pus na ferida, ou pode ter um cheiro desagradável.

Diagnóstico

O diagnóstico em uma pessoa de risco em geral é fácil e tem como base a localização e aparência da ferida. Se houver qualquer sinal de infecção, deverá ser feito um esfregaço a fim de identificar a bactéria responsável pela infecção.

Tratamento

O tratamento das escaras depende da extensão dos danos na pele e nos tecidos abaixo da mesma. Se não houver feridas, ou se as úlceras forem pequenas, pode haver cicatrização quando certas medidas forem tomadas para evitar a pressão sobre a pele, permitindo a cura. As medidas podem ser o reposicionamento frequente da pessoa para distribuir a pressão uniformemente pelo corpo e a utilização de superfícies de apoio, como colchões ou almofadas especiais. Podem ser necessárias medidas para aliviar a dor. Se o ferimento for grave, podem ser necessários uma limpeza cirúrgica ou um enxerto de pele para cicatrizar o ferimento.

Prevenção

As pessoas acamadas devem tomar cuidado e mudar ou ser mudados frequentemente de posição na cama. A pele deve ser protegida com almofadas ou colchões especiais para aliviar a pressão.

Prognóstico

O processo de cicatrização depende da fase da escara. quando estão na fase inicial podem facilmente serem tratadas de forma a evitar mais danos. Escaras maiores e mais complicadas podem levar semanas ou meses para curar. Isso pode afetar gravemente a qualidade de vida da pessoa, pode significar um tempo prolongado fora da escola e do trabalho e até mesmo hospitalização.


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